Sejam bem vindos !!!!!!!!!!!


Olá!!!!!!

Sou um leitor de quadrinhos dos tempos da Editora Abril, ou formatinho, lá da época da Queda do Morcego, comprei toda ela nas bancas e tenho todos os números até hoje, e depois as séries que sairam posteriormente eu também acompanhei, Batman nº 32 Alerta de Terremoto (um prelúdio), e depois a série propriamente dita Terremoto (5 edições) publicadas em julho, agosto e setembro de 1999 que englobou duas revistas mensais que sairam na época, Batman: Vigilantes de Gotham nº 33 Parte um, Batman nº 33 Parte dois, Batman: Vigilantes de Gotham nº 34 Parte três, Batman nº 34 Parte quatro e Batman: Vigilantes de Gotham nº 34 Parte Final. Toda este série Terremoto veio em uma caixa de papelão muito bonita que acompanhava o primeiro número quando a gente comprava nas bancas. Depois tiveram os acontescimentos posteriores a série que foi a serie Terra de Ninguém que foi em 6 edições, também juntando duas revistas da época que foram, Batman: Vigilantes de Gotham nº43, Batman nº 43, Batman: Vigilantes de Gotham nº44, Batman nº 44, Batman: Vigilantes de Gotham nº45 e Batman nº 45.  



Entre um Batman e outro começou a sair Preacher nº 1 (maio de 2000) e o cara de cú logo depois, e claro que comprei, porque entre os leitores esta nova revista foi muito falada, me lembro de que Preacher era um quadrinho para adultos, então a gente comprava nas bancas e levava pra aula pra ler, mas a leitura era escondida, sei lá. coisas da  época, acho que isso criava um clima todo diferente, a gente se sentia mais adulto. Mas era só sentimento mesmo porque todo mundo era um cambada de punheteiro.

 Esta capa é muito bonita

E aqui o nosso amigão, o Cara de Cú

Mas eu sempre fui leitor de Conan desde os anos 90, quando descobri que o filme do Arnold era de um personagem de quadrinhos, ai foi a descoberta do século, não me recordo bem a revista exata que comprei primeiro, mas tenho até hoje uma das revistas A espada Selvagem de Conan nº 151 de 1997, claro que hoje eu tenho todas as 205 edições, mas a 151 esta muito bem guardada, me lembro de ter comprado a revista não tanto pela história mas pela mulher quase pelada da capa, coisa de punheiteiro mesmo.
 Ao lado, uma das capas que eu mais gosto, tenho duas edições, uma esta no plástico, e a outra é só pra ler. O reflexo do mostro na água ficou linda.
Logo depois parei de comprar Batman, começou a mudar muito as histórias do morcego, o Gordon se aposentando, umas viagens, o Batman com filho, ai a história começou a entrar em umas besteiras e eu parei totalmente de comprar, acho que descaracterizou muito o personagem. Voltei a comprar de  uns anos pra cá, e agora com este novo Batman a lá Robocop, acho que esta bem legal, esta em uma linha bem ao estilo Christopher Nolan de ser, influência que acho bem legal. Comprei todos os encadernados do Universo 52 e digo que não me arrependi de ter parado de comprar porque esta ruim, puta merda, muito pouca coisa se salva nesta parte toda, gosto da Corte das Corujas, mas só.

Estou gostando das histórias do novo Batman com o aval do DPGC
 
Algumas outras coisa comprei neste meio tempo claro, Bruxaria (em 4 edições), Spawm (quando era bom) Thor, Hulk, Surfista Prateado, O Santo dos Assassinos (em 4 edições), na verdade muita coisa da Vertigo (admito que sou um Vertigonauta), compro tudo que aparece, até os ruins, leio e troco,   alguns livros de espada e fantasia mas sempre com um pé e um olho esperando o morcego melhorar. Estou achando bem bacana o novo Batman do Futuro Tim Drake, que saiu na revista mensal nº 43. Infelizmente toda a faze do Batman do Futuro não saiu anteriormente, não chegou na nossa província, pena porque o desenho é muito legal, acho que seria um bom filme, até se cogitou lançar um filme a alguns anos atraz, mas não saiu do papel mesmo.

  Outro Batman que merecia um filme, pena não ter dado em nada.

Mas voltando a falar de Vertigo, muitas coisas estão sendo reeditadas hoje, graças a deus, como o Homem Animal do Grant Morrison, uma ótima vetilalização do personagem, ou a ótima Patruha do Destino do mesmo, que por sinal, que capas mais lindas, e é imprecionante como um conhecimento nas mais diversas áreas é bom para o maior entendimento das obras, ate de pinturas. Outras duas que eu gosto muito é Tio Sam do Steve Darnel e arte do grande Alex Ross (2 edições) e A Brigada dos Emcapotados (2 edições) com John Constantine, Vingador Fantasma, Dr. Oculto e Mister Io.
Antigamente, ser nerd era sinônimo de risada, antes era muito dificíl, até pela falta de informação, internet não tinha, então a gente tinha que estar sempre ligado em tudo, ou o pouco que se tinha, pra não perder nada, não era fácil, hoje é tudo mais fácil, o pessoal de hoje não precisa procurar muito, é só entrar na internet que tudo se resolve. É uma pena porque com isso se perde um pouco daquele estilo de detetive, todo mundo tinha que ser investigador pra saber o que estava por vir. E isso não era só nas Hqs, era tudo que rodeava o universo que a gente vivia, seja filmes, desenhos, livros e memorábilia.
Hoje os herois da minha época estão velhos, mas quanto mais velhos melhores ficam, a nostalgia bate claro, mas acho que faz parte. O novo tenta substituir o velho, dando mais folego a franquia, mas é perda de tempo, a magia não se renova, os tempos são outros, a política é outra, a mentalidade das pessoas é outra. A rebeldia de hoje, é estranha, chega a ser engraçada, é uma rebeldia politizada, é tudo muito correto, tomar trago e falar alto na rua parece que virou sinônimo de rebeldia, enfim, outros tempos.


 Heróis não tem idade

 O novo tenta substituir o velho

Que falta faz o Pantera nos áureos tempos, me lembro que eles tiveram que cancelar a turne Brasileira que passaria por Porto Alegre porque os empresários não tiveram culhão pra trazer os texanos pra cá, com medo que os fãs botassem a baixo o local ao som de Fucking Hostile (Letra). Mal sabem eles que shows de Metal estão entre os mais pacíficos. Mas tudo bem, dizem que a ignorância é uma benção.




Um cartaz do fillme Up in Smoke, um clássico da TV 2 Guaiba (Porto Alegre RS), só passava de madrugada, a gente ficava até tarde pra ver. Teve um filme estes anos que pegou a onda dos dois ripongas ai, mas não vingou, se chamava Queimando as Pontas.  


Enfim, são exemplos de como a rebeldia é diferente de uma época pra outra. Mas fica na cabeça de cada um.
Eu nunca fui de ser de uma editora ou de outra, mas admito que tenho mais inclinação pela DC, embora eu não goste muito do Super Homem por exemplo, e seja fã de Batman, mas não acho que isso me faz um fã da editora, mas...
O intuito aqui não é fazer resenhas de hqs, isso já se tem por ai em grande escala, se eu fizer seria só mais um dentre os milhos que existem, o que quero aqui é recomendar hqs sem aquelas resenhas monstrusas de 30 linhas, quero algo simples, direto, em poucas palavras. Assim como todo o resto que cerca o nosso meio, que não é nada barato.

Obrigado por ler até aqui.

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