Essa vai para aqueles que reclamam do papel
Eu tenho visto muita gente falar da clássica polêmica do papel que a Panini coloca em suas edições, os argumentos são muitos e as opiniões são as mais variadas possíveis, mas eu me pergunto, se você não gosta de alguma coisa porque compra? Porque gasta seu dinheiro comprando algo que já sabe que vai ter algo que não te agrada, é só pra ter o prazer de reclamar né.
O Monstro do Pantano que saiu em em 6 edições, muita gente "entendia em hqs", grandes especialistas no assunto, que formaram uma verdadeira tese de mestrado, com grandes fórmulas complexas baseado nas cores das páginas. Cara, porra, vai tomar no cú, vai dar o cú na praça, ou seja, se já sabe, comprou porque? comprou para poder ter mais uma motivo pra reclamar, ou seja, pagaram R$ 23,90 por algumas e 24,90 por outras para reclamar, se já sabia que o papel não ia agradar, ai pra fechar a grande tese dos entendidos, dos grandes leitores de hqs, esta saíndo a versão do Monstro pelo Rick Veitch em papel de "rico", ai sim, ai os "entendidos" tiveram razão, mas cara, compraram pra que então, depois reclamam que o preço das hqs esta um roubo, pela hora da morte, é, mas pra pagar R$ 146,40 (foi o que pagamos pelas 6 edições do Alan Moore) ai todos reclamaram, mas mesmo sabendo que o papel era ruim, ai todo mundo tem grana né, mas pra pagar mais de R$ 100,00 paus pelas edições maravilhosas que a Mythos nos brinda todo mês ai não dá, ai a Mythos esta fora da realidade, mas pra pagar por um papel de merda ai tem grana, se não tem grana, não te mete a ler hqs cara, isto não é pra pobre, a mesma coisa digo sobre os lps, mas porra, se você não tem grana pra comprar um lp alemão por exemplo, que custa em uma média de R$ 200,00 um simples, não compra, para de pedir descontos, não cola, isto não é pra pobres.
O material esta ai, você tem liberdade de comprar o que quizer, ninguém esta mandando comprar, o papel é esse, quer paga, não quer, não leva, pra quem não sabe, isso é liberdade de escolha, somos providos de direitos e deveres, e um dos meus direitos é justamente este, eu tenho direito de escolher o que mais me agrada.
Vocês querem ver uma coisa, esta saindo o encadernado do Shade, o homem mutável, esta na segunda edição, com papel de "pobre", ai eu não ví ninguém reclamar, não ví ninguém falar mal, e ta todo mundo comprando, ou seja estão pagando R$ 25,90 na segunda edição já, e estão bem felizes, agora só porque é do grande Alan Moore ai teria que ter um tratamento especial????? Questão de opinião, pra mim, as edições do Moore estão ótimas, e o papel de "pobre" combinou, desculpa, mas se você não gosta de alguma coisa é só não comprar, comprou porque quiz, ou seja, é o caso do "total consentimento do ofendido" se você comprou, você automaticamente aceitou aquilo, não pode reclamar, agora você compra pra poder reclamar, ai não né, e não me vem com aquele papo de comprar pra conhecer o produto, com esta tecnologia que esta ai, não tem desculpa pra não conhecer o produto, mesmo antes de comprar, é só se informar antes e não comprar desesperadamente, pra aproveitar o lançamento. E sem contar Patrulha do Destino né, todo mundo falou mas todo mundo comprou né, ou seja, "não gostei mas comprei", VC COMPROU PORQUE É UM MERDA, PORQUE ADORA RECLAMAR, PORQUE NÃO CONSEGUE FICAR SEM.
Eu gostei deste papel, ele segue a linha antiga, eu gosto, e tem mais, eu tenho notado que eles seguem o original gringo, então amigo, se você não gosta não compre. Agora meu amigo, se você da bola pra papel, então você tem que aceitar a sua própria idéia, e aceite que nem tudo você pode comprar. nem todos podem acomprar e você é um deles, se você fica puto porque um programa esta ruim, você desliga a tv não é? ou deixa ligado pra poder reclamar, se você faz isso, sim meu amigo, você é um merda, se você não gosta do pepel, você comprar uma mensal, eu por exemplo nõa compro mensais, não pelo papel, mas eu não gosto de comprar revistas que eu já sei que vão acabar no número tal. Tex regular por exemplo, esta no número 560, eu eu queria muito comprar, isso tinha que ser pra todos, mas isso é pra outra matéria.
Mas vamos a um estudo mais aprofundado. Vamos ver as diferenças de papel.
- O papel jornal ou pisa-brite é o papel mais simples. Feito apenas de pasta prensada e fibras, ele é um papel cru, com boa aderência de tinta, mas consequentemente, vulnerável a umidade e a ação do tempo. Ele também rasga fácil e solta pó no processo, que cria sujeira extra na impressão. Portanto, um papel temporário, descartável. É muito barato. Tem diversas gramaturas, mas é mais usado com 56 g/m².
- O papel off-set recebe esse nome por ser o papel mais indicado para o método de impressão por offset, usando chapas de impressão. Na prática, é o papel que conhecemos como sulfite, escolar, papel de impressora, etc. É o papel mais popular do mundo e por isso, o mais fabricado. Por ser poroso, ele aceita a tinta com facilidade e também é macio o suficiente para ser agradável para a escrita. Ele também é feito apenas por fibras e pasta prensadas, mas muitas vezes, recebe tratamento para aumentar sua alvura, ou seja, ficar mais branco. Também recebe tratamentos que impedem a ação do tempo e da umidade (não em todos, algumas linhas recebem esse tratamento), o que faz dele um dos melhores papéis para documentos. É bem barato. Tem praticamente qualquer gramatura, do 30 ao 300g/m². O mais comum em impressos é o 56, mais o que é vendido em blocos para uso comum é o de 75.
- Chamois é um papel mais moderno, bem branco, mas com baixa reflexão de luz. É o mais indicado para leitura, por descansar a vista e ser agradável ao olho. É muito usado para livros, impressos colecionáveis e obras de arte. A gramatura começa no 67.
- Couché é um papel feito para ser mais resistente, usando pasta branqueada com um revestimento brilhante. É mais usado em revistas e em materiais especiais. Como tem qualidade muito variável, pode ser tão ruim quanto o de revistas periódicas quanto nobres como em um convite, um cartão de visitas, etc.
Vamos a outras definições.
I. Papel Jornal (Papel Imprensa)
Um dos papéis mais simples e baratos de se produzir, por isso mesmo é utilizado em jornais e outras coisas descartáveis. Mas a produção barata e simples traz uma grande consequência, a vulnerabilidade. Não só rasga e mancha facilmente, como também é sensível à umidade e luz solar já que não tem nenhum revestimento ou tratamento para protegê-lo da ação do tempo.
Visualmente são fáceis de serem identificados, costumam ter tons amarelados a cinza, alguns mais claros, outros mais escuros. Outra marca registrada deles é a presença de fibras soltas, o que aumenta ainda mais a aparência “suja”.
Esse papel Jornal comum também pode ser levemente melhorado para ficar mais claro, virando o Brite (Bright) — que vem de Brightness, nome dado devido ao aumento de “brilho” ou a capacidade de refletir a luz. O Brite recebe vários nomes diferentes de acordo com o fabricante, como o Hibrite, Super-brite, Custom-brite e Pisa-brite, sendo esse último o usado em mangás.
Geralmente são comercializados nas gramaturas de 45g a 60g, ou seja, finos. Embora tenham de fato uma certa transparência, a cor e fibras do papel, além das manchas da impressão, acabam escondendo um pouco.
No Brasil, o papel utilizado pelas editoras de mangá costuma ser o Pisa-brite 52g, embora exista variação.
Aos interessados em saber mais sobre a produção, o site da única produtora brasileira de papel Jornal, a Pisa, informa exatamente todo o processo.II. Papel Offset (Off-set)
Só perde em simplicidade de produção para o papel Jornal. O nome “Offset” vem das principais máquinas de impressão utilizadas. A principal característica deste papel é não sofrer nenhum tipo de preparo, ou seja, nenhum tipo de revestimento ou cobertura, ficando com as fibras expostas.
É este papel cru que, ao ser revestido ou impermeabilizado, se tornará o Couchê, Duplex, Triplex, Supremo, etc. E é exatamente por isso que é tão barato e comum, afinal todas as fabricantes de papel acabam produzindo ele por ser a base dos outros.
Por ser cru e poroso, o Offset absorve muito bem a tinta sem causar borrões, além de se dar bem com todos os tipos de impressões. Mas essa falta de “acabamento” faz com que rasgue com facilidade, além de ser um papel mais áspero. Outra característica deste papel é a cor branca e a superfície lisa, mas pode ser tingido durante a produção.
Pode ser também chamado de Sulfite (que vem do sulfito de sódio, composto responsável pela brancura), Apergaminhado, Super Bond ou ainda pelo nome de marcas como Chameguinho. Alguns Offsets em gramaturas específicas também ganham nomes especiais, como a Cartolina (150-180g).
Pois veja você o “luxo” do Offset, tão luxuoso que é o papel padrão de impressões, xerox, trabalhos escolares, rascunhos. O ganho do Offset em relação ao papel Jornal é a claridade da impressão, resistência maior ao tempo e maior alvura (brancura) sem aumentar demais o custo de produção.
Em contrapartida, na produção de mangás o Offset tem um grande “problema”, por ser bem branco e limpo, a transparência fica muito clara e destacada, embora vá depender da gramatura e fabricante.
No Brasil a editora NewPOP utiliza o Offset 90g em suas publicações, enquanto a JBC utiliza o Offset 75g ou menos atualmente, embora a editora não tenha se pronunciado quanto ao valor exato, supõem-se por volta de 50g. Já a Panini não tinha o costume de divulgar gramaturas, mas ela comentou recentemente que em algumas publicações como Berserk, Planetes e futuramente One-Punch Man ela usa o 90g.III. Papel Supremo (Duplex, Triplex)
Estes são os intermediários entre o Offset e o Couchê. A grande novidade nestes papéis é uma face com selante — que impermeabiliza e proporciona brilho. Por causa das impermeabilizações eles são mais grossos que o Offset da mesma gramatura.
A ideia destes papéis é a durabilidade e resistência, por isso mesmo são usados em embalagens e capas. No Brasil eles são produzidos com gramaturas altas, entre 180g e 400g.
Existem várias marcas e tipos: o Duplex, com uma face selada e a outra não, com uma textura mais crua de jornal na não-selada; o Triplex, igual ao Duplex, mas com o verso branco; Supremo, um Triplex melhorado com o verso liso; e o Supremo DuoDesign, com selante dos dois lados, alta qualidade.
No Brasil todas as editoras trabalham com capas cartonadas feitas com o Triplex, algumas com laminações e aplicação de verniz, relevos e fitas metálicas ou simplesmente fosco, com uma certa variação de gramatura beirando o 250g.IV. Papel Couchê (Couché)
O papel Couchê é um papel luxuoso, ele possui vedação o que o deixa impermeável (ou seja, resistente à água), mais fino, mais liso e mais resistente a rasgões. Por causa desse tratamento a tinta fica mais superficial, o que deixa a impressão mais viva. Existe o L1 e o L2, sendo a numeração o número de faces que teve essa vedação, geralmente as empresas trabalham só com a L2.
Além da classificação acima, existem dois tipos de Couchê, o Fosco e o Brilho. O brilho borra mais na impressão e precisa de cuidados especiais, mas fica, obviamente, com uma impressão muito brilhante e viva. Já o Fosco é tratado de tal forma para diminuir os problemas de impressão o que faz a tinta ser mais absorvida deixando o aspecto mais fosco.
No Brasil o Couchê é até bem barato (se comparado a outros países), pois muitas das matérias-primas utilizadas são produzidas no território nacional, logo o preço fica mais em conta, o que ajudou na proliferação deste tipo de papel no país. Praticamente todas as revistas utilizam este material ou o LWC (abaixo).
Vale comentar que o Couchê não tem problemas de transparência por causa de todo o tratamento que recebe, mesmo os mais finos de 65g.
As nossas editoras usam o Couchê Brilho para as impressões de páginas coloridas (embora às vezes tenha sido em Offset ou Off-white mesmo), as empresas não informam as gramaturas que usam, mas varia de 65g a 115g (para o uso em livros). Segundo a NewPOP eles usam Couchê Brilho de mesma gramatura ou superior ao utilizado no miolo.
Em outras publicações coloridas a JBC utiliza também o Couchê Fosco (gramatura não informada) e a NewPOP em seus Graphic Novels utiliza-se do Couchê Brilho 90g. Quanto a Panini, nos lançamentos de Graphic Novels e Comics a editora também usa esse material, mas geralmente não informa gramaturas ou tipos.V. Papel LWC (Lightweight Coated Paper)
O LWC é uma alternativa mais leve para o Couchê. Suporta gramaturas bem menores, logo acaba sendo uma ótima opção para diminuir a grossura de um livro sem sacrificar a qualidade visual.
Utiliza-se no seu revestimento o mesmo produto do papel Couchê, por isso tem ótima alvura e brilho, mas a finura acaba diminuindo consideravelmente sua resistência a rasgos. É muito usado na produção daqueles folhetos de supermercados, dentre outros.
No Brasil, até onde sei, não há nenhum mangá em LWC, mas a Panini, por exemplo, utiliza este material nas revistinhas de super-heróis.
Agora caro amigo entendido em hqs, este tipo de papel de "pobre" é feito pra justamente não durar, vai ver se daqui a alguns anos não vão lançar todos os Monstros do Pantano do Moore em papel de luxo e capa dura, e vai ver se todo mundo não vai comprar e inclusive você que reclamou, e aqpósto que vai comprar e ainda vai falar "viu só, porque não lançaram assim antes". Não lançaram caro amigo, pra pessoas como você comprar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário